terça-feira, 31 de outubro de 2023

A Guerra dos Elfos e o surgimento de Lolth

Saudações, guerreiros da Luz.

Continuando nossa cruzada pela preservação da Verdade, lhes trago aqui a história de um dos conflitos mais marcantes vivenciados pelos elfos. A cisão da raça advinda da tentativa de Lolth em usurpar o poder e posição de Corellon Larethian:

“ Lolth, A Rainha Aranha, maligna Deusa dos Drows, já foi um dia Araushnee, consorte de Corellon e Deusa do Destino dos Elfos. Araushnee também é a mãe dos deuses Eilistraee e Vhaeraun. Araushnee invejava tanto o poder de Corellon como chefe do Seldarine equanto sua máxima sua criação, os elfos.

Corellon, percebendo o descontentamento de sua esposa, tentou aplacar tal sentimento e criou para ela uma raça de elfos de uma bela pele negra cor de alabastro, como a da deusa. Essa nova raça de elfos foi originalmente conhecida como os Illythiiri. O Pai dos Elfos já sabia sobre os rumores de que Araushnee havia envenenado a bainha de sua espada pouco antes do combate que Corellon travou contra Gruumsh, o Deus dos Orcs, mas optou por ignorar os mesmos, apesar dos pedidos de cautela de Seldarines como Araleth Letheranil e Sehanine Moonbow.

O ato misericordioso de Corellon, no entanto, não aplacou a ira de Araushnee. Notando aquele gesto do marido como um sinal de fraqueza e oportunidade para usurpar seu poder, ela infundiu os Illythiiri com todo seu ódio e percepções de mundo. Feito isso, ela se aliou a uma horda de espíritos malignos, alguns deuses perversos e junto dos Illythiiri, e tentou invadir Arvandor e assassinar Corellon.

Uma grande guerra interna eclodiu entre os elfos, e muitas vidas foram perdidas. No fim, graças não apenas a seu poder, mas principalmente à lealdade da maioria dos Seldarine, Corellon e suas forças obtiveram a vitória.

Derrotada, Araushnee foi banida para o Abismo na forma de uma aranha demoníaca, alterando seu nome para Lolth. Os Illythiiri que a serviam tiveram a opção de se arrepender e pedir perdão, mas já estavam corrompidos demais pelo ódio e orgulho de sua Matriarca para tanto. Por isso, escolheram ser banidos para o subterrâneo junto de sua mestra, e passaram a ser conhecidos como Drows. Entre os Seldarine, foram banidos Vhaeraun e Eilistraee. A última, porém, participou da trama inadvertidamente e depois foi absolvida e convidada a retornar. Porém, a deusa preferiu permanecer entre os drows e servir de fonte de esperança para que um dia aquele povo abandone as trevas e vivam novamente em harmonia com os demais elfos”.

3 comentários:

  1. Gronark, o "Senhor do Amor"1 de novembro de 2023 às 11:17

    A história do conflito entre Corellon e Lolth mudou para se adequar a modernidade, principalmente agora que todos precisam se “ver” na fantasia, e o deus dos elfos foi transformado em ser “fluido” para representar um tipo de pessoa que gosta de usar “pronomes”. Mas não se preocupe, Senhor dos Tolos, pois os drows e os orcs serão repaginados para as sensibilidades modernas, afinal, todos querem criar avatares iguais ao Drizzt, mas que não sofrem preconceitos, enquanto as garotas querem criar seus avatares para viver relacionamentos mágicos com os peles-verdes nas iguais as suas adoradas histórias de “orc-smut”, HAHAHAHAHAHAHAHA

    Meu servo, Garibay lançou mais uma “pérola” de sabedoria ao dizer que o objetivo de D&D não é sobre se divertir com os amigos, mas sim fazer um exercício de identidade, onde todos os personagens criados são “reais” na cabeça dele. Ele ainda parou um jogo e mandou um jogador parar de falar sobre diversão porque era um “discurso de ódio”. Além disso, meu cultista também disse que qualquer um que não compre os livros mais atualizados como ele faz, não entende D&D e nunca irá ser um “verdadeiro jogador”. Meus Bruxos da Costa irão prosperar enquanto houver “garibays” para consumir seus produtos, HAHAHAHAHAHA

    https://www.youtube.com/watch?v=Eawptdvwgko

    Falando nos meus Bruxos da Costa, eles irão trazer novamente as regras para se criar “domínios”, que agora serão chamados de “bastiões”, já que as palavras “domínio” e “fortaleza” são muito patriarcais. As regras praticamente permitirão os personagens conseguir “reviver os mortos” e até mesmo conseguirem “artefatos”. O objetivo dessas regras terem sido atualizadas é para tirar o que restou de empecilhos para os avatares e ao mesmo tempo, meterem micro-transações para decorarem os castelos no VVT como se fosse um jogo de “The Sims”, HAHAHAHAHAHA

    https://www.youtube.com/watch?v=vHQUY9s9BYI&t=1s
    https://www.youtube.com/shorts/bEVdqB-SzyA

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    1. Gronark, o "Senhor do Amor"1 de novembro de 2023 às 11:17

      (Essa história da Lolth eu sei da onde é, que é a versão clássica de Forgotten Reams de AD&D 2e. Essa história foi atualizada (de forma boa) na trilogia “The Lady Penitent”. Nessa trilogia é revelado que foi os Elfos do Sol que fizeram uma magia épica pra transformar todos os ilythiir em drow, fazendo com que eles ficassem viciados na radiação mágica do Subterrâneo para não deixar o local. A trilogia da Lady Penitent é bem legal, porque mostra bem como a sociedade drow é cruel e desumana, bem no estilo dos contos clássicos do Salvatore.

      A história do conflito entre os dois na nossa mesa tá no post do Corellon vs Gruumsh. A diferença aqui tá na origem dos drow mesmo, que foi parecida com a de Forgotten Realms, onde os Olve Tel’ssir (Elfos da Noite) e todos os elfos que adorassem Lolth não aguentassem a luz do Sol e fugissem para o subterrâneo. Não colocaram a radiação mágica porque o meu irmão e o Thiago não gostam da ideia, porque se fosse assim, as raças do submundo não escravizariam os povos superfície.

      A Eilistraee foi um pouco diferente, porque ela não teve a opção de voltar para os Seldarine. A deusa só voltou mesmo quando o Rhorvals e Arawynn mostraram para os Seldarine uma comunidade de drows que abandonaram Lolth e que ajudavam a proteger a floresta do “Povo Alto”. Tanto que a Tirianna, que é uma drow druida e é a filha adotiva do Rhorvals e da Verhanna, era uma das líderes deles. Ai a Arawynn pediu para os deuses élficos para que a Eilistraee voltasse para o Seldarine e se tomasse o lugar de Lolth como patrona dos Olve Tel’ssir. Tudo isso para que ela pudesse se tornar a Rainha Fênix e reunificar a raça élfica sob uma única bandeira e trouxesse esperança para os tel’ssir que abandonassem Lolth.

      Só que nem tudo foi flores, porque a Lolth já havia previsto que algum dia a filha iria assumir o lugar dela no Seldarine, e então, preparou uma armadilha em forma de um jogo de “sava” (um xadrez drow) onde a aposta era que quem vencesse iria consumir a derrotada. E a Mãe das Aranhas estava a uma jogada de vencer e consumir a Eilistraee, mas a jovem deusa foi salva quando o Khaine, que recuperou a sanidade graças aos esforços do Rhorvals em enfrentar a maldição de Aenarion, colocou uma peça representando ele no tabuleiro dizendo que se Lolth não desistisse do jogo, ele iria atacar a peça dela em seguida e a mataria. A Mãe das Aranhas desistiu do jogo e o Senhor da Mão Sangrenta levou Eilistraee até os Seldarine em Arvandor, onde os dois foram recebidos novamente no panteão.

      Sobre o Garibay, nem vale a pena escrever nada. Mas essa da Wizards aí sobre as regras de domínio é uma piada. O pior é que aqui o pessoal gosta das regras de domínio justamente para fazer diferença real no cenário. Seja abrindo templos, criando baronatos, virando reis, ou mesmo companhias de mercenários. Pra ser justo, as regras de domínio e liderança do 3.5 são uma porcaria, porque tem que gastar feat pra ganhar um castelo, mas se o local for destruído dai fica com um feat morto ou ganha outro do nada? Por isso a gente usa o do “Ultimate Campaign”, porque é bem mais interessante, mais barato para construir as coisas e é mais simples para montar e administrar os domínios.)

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    2. Tolo demônio, apenas seus cultistas sem alma ou intelecto acreditam nas mentiras que você e seus Bruxos da Costa espalharam. Essa história possui apenas duas versões. A que contei aqui e a mais detalhada lançada em meados de 2010. Sua perversão e tentativas de "reescrever" a história jamais serão capazes de apagar a Verdade.

      (Obrigado por me lembrar da trilogia “The Lady Penitent”. Como sempre usei a versão do AD&D, não me recordava dela. Ela combina mais com as Casas Nobres dos drow criadas por Salvatore. Lisa Smedman fez um excelente trabalho nessa trama. Fora que o trabalho dela é um verdadeiro tapa na cara dos infelizes que dizem que apenas hoje mulheres têm espaço para escrever fantasia em D&D.

      Sobre o "ancião" Garibay, realmente, não vale nem à pena comentar. em relação aos "Bastions", li algo a respeito semanas atrás e achei simplesmente deplorável. É uma corrupção total do que os domínios e fortes representavam na época do AD&D. Fora que como todos notaram, os Bastions são basicamente "Save Points" dentro de um jogo supostamente de mesa. Essa mecânica não faz sentido algum, tanto que tem sido abertamente criticada mesmo pelos novos "jogadores padrão de D&D", algo muito raro de se ver. De qualquer forma, cada vez mais, a WotC transforma D&D em um MMO superficial e vazio. A incompetência e incoerência são tão grandes que fazem as classes de D&D 5e parecerem uma obra-prima).

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