Saudações, guerreiros da Luz
Para aqueles que começaram a
jogar D&D com a 5ª edição, e principalmente para os que iniciaram o hobby
na pandemia, quando Dungeons & Dragons passou a ser Wokes & Dragons, é
muitas vezes difícil imaginar como seria uma aventura verdadeiramente de
fantasia medieval.
Isso porque ano antes de D&D 5e ser lançado, D&D deixou de ser um jogo de fantasia medieval, com heróis e aventuras baseadas em clássicos como O Senhor dos Anéis, Dragonlance, Lankhmar, Conan e tantos outros para dar lugar a personagens superpoderosos praticamente invencíveis e aventuras cujo objetivo era apenas comprovar tal invencibilidade. Muito disso, como já fora discutido anteriormente, podia ser observado no próprio estilo de arte utilizado.
Se compararmos, por exemplo, a arte dos mestres do AD&D com aquilo produzido especialmente desde o início de D&D 4e, notamos com clareza a mudança na estética e filosofia do jogo; aventureiros baseados em O Senhor dos Anéis deram lugar a máquinas de combate de MMOs ou super-heróis.
Isso tem sido tão gritante que a
própria WotC, na tentativa de atrair jogadores veteranos para o famigerado
Wokes & Dragons 2024, tem usado Inteligência Artificial para produzir
ilustrações de personagens clássicos como Raistlin e outros em um estilo de
arte (muito bonito) que lembre o que tínhamos no passado. Mas essas
ilustrações, no entanto, carecem de alma e são apenas ardis, como tudo nas
encarnações atuais do jogo. No entanto, para relembrar os anos de glória do
passado e o clima do que era uma verdadeira aventura de fantasia medieval,
compartilho aqui o livro The Art of Dragonlance Saga, gentilmente
disponibilizado pelos sábios membros da Biblioteca Élfica.
Recomendo fortemente que vejam
este belo trabalho entrando neste PORTAL. Ele nos traz muito mais do que belas
ilustrações. Ele nos mostra uma parte importante da história de D&D e onde
está a verdadeira alma do hobby.
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