sexta-feira, 23 de agosto de 2024

War of the Rorririm: Primeiro Trailer

Saudações, guerreiros da Luz.

Vivemos hoje um momento de trevas sem precedentes, onde as forças do Caos e do Mal sorrateiramente parasitam como um tumor praticamente quase todas as esferas do mundo ocidental. Obras clássicas, heróis icônicos e valores sagrados foram sistematicamente corrompidos por meio de “revisões/atualizações”. Uma grande prova disso é o que os Bruxos da Costa fizeram com D&D em sua mais nova versão.

Ainda assim, a Verdade jamais morre, e apesar de toda profanação vergonhosa que presenciamos, há pequenos pontos de luz que ainda podem ser observados. Alguns desses pontos de luz, no entanto, antes do fim se mostram engodos, obras que também foram corrompidas pela mácula do Caos. O anime Lord of the Rings – War of the Rorririm tem sido bastante difícil de “ler” nesse sentido. Há indícios reais de que será uma boa história, mas também diversos sinais de que, no fim, cairá no fundo do Abismo de Helm, mesmo que não tão no fundo quanto a pérfida e ridicularizada série da AMammon.

O trailer que compartilho abaixo expressa bem este sentimento; Temos uma animação de boa qualidade, ótima caracterização da ambientação e um respeitável trabalho de dublagem. Por um lado, eu, como praticamente todo fã de Tolkien, gostaria de ter visto muito mais Helm do que Héra, e a presença constante da filha do rei de Rohan em praticamente todo o trailer é um sinal sério de que esta pode ser mais uma boa história que acabará jogada no lixo por conta da inserção de agendas progressistas sem o menor sentido.

Por outro lado, observando Héra e suas ações, notamos uma mulher feminina, com traços delicados, expressões e diálogos coerentes. Uma personagem aparentemente feita nos moldes de Eowyn e das ótimas protagonistas femininas de animações japonesas, e não a caricatura ocidental da “mulher forte”, que nada mais é do que uma mulher masculinizada, burra, vazia e que se considera o centro do universo. Pessoalmente, acho muito cedo para traçar previsões, especialmente otimistas, mas ainda assim, o que vi aqui foi o bastante para dar à série o benefício da dúvida. Compartilho abaixo o trailer, para que cada um possa tirar suas próprias conclusões.

 
Que as bênçãos de Oromë, o patrono dos Senhores dos Cavalos, estejam convosco.

2 comentários:

  1. Gronark, o Senhor do "Amor"24 de agosto de 2024 às 09:17

    As bençãos desse pangaré não são capazes nem de salvar as pulgas que infestam em seu pelo! Contemple a “100% fiel” adaptação da Guerra dos Rohirrim! Meus servos praticamente escalaram uma ruiva como filha de Helm (que nem tem nome na história) para ser a heroína feminista “empoderada” da história que dará um sermão sobre como “o patriarcado é ruim”. E ela vem com o pacote completo: conversa com águias, mata olifantes, é a melhor cavaleira de todas, derrota exércitos sozinha, é praticamente uma cavaleira jedi como Galadriel de “Rings of Power”. E ela não quer se casar e não duvido que isso seja porque o amor da vida dela é outra garota. Qualquer pessoa que teve fé em Peter Jackson agora pode perder a esperança e é preciso abraçar o “amor”, HAHAHAHAHAHAHA

    (Parece que o filme já foi visto na Cinemacon e praticamente é um “Senhores do Lacre 2.0” só que sem um monte de etnias. Além disso, disseram que o filme tem os traços bem no estilo do Castlevania da Netflix, onde misturam animação e CGIs em alguns momentos.

    A Hera é mais uma feminista empoderada padrão. Não quer se casar, quer viver aventuras e não precisa de homem nenhum. E já confirmaram que ela é a protagonista e o Helm, e seus filhoss são completamente secundários e não chegam perto da habilidade da ruiva como líder, guerreira e cavaleira. Eu vou ser sincero, se eu tivesse que fazer uma madança na adaptação do conto do Tolkien, faria essa ruiva e o Wulf realmente se amarem e querendo se casar, mas não podendo devido a guerra, estilo Romeu e Julieta. Pelo menos iria ser interessante. Mas estamos em 2024 e nenhuma mulher pode mostrar carinho para um homem ou perder para um, ao menos que o homem se identifique como mulher, ai pode até matar na porrada no meio de um ringue “olimpico” que todos irão bater palmas.

    Complementando o post dos magos lá no bardo. Até dá pra deixar os magos com bestas, porque a arma é tão simples de usar que não tem dificuldades. Além disso, o mago pode usar alquimia pra fazer acido, fogo-vivo ou meramente o bom e velho, e extremamente útil contra trolls, coquetel molotov.

    Aqui a gente joga com o mago com as seguintes mudanças para fazer com que precise se caçar magias)

    Mago: Não ganham mais duas magias ao passar de nível, e no 1º nível eles ganham todas as magias de nível 0º, a magia “Identificação” e podem escolher mais três magias de 1º nível e mais uma da escola escolhida caso seja um especialista. Além disso não recebem mais a habilidade “familiar” e recebem as seguintes mudanças;
    Escrevendo uma Nova Magia em um Grimório: Agora o tempo normal para adicionar uma magia no grimório é de 12 horas, mas não sacrifica mais o pergaminho da magia usado. No em tanto, é possível reduzir esse tempo pela metade caso o conjurador escolha sacrificar o pergaminho ou tenha o auxílio de um mentor caso esteja copiando de um grimório de outro mago.
    Talento Adicional: No 1º nível e cada cinco níveis posteriores (5º, 10º, 15º e 20º nível), um mago recebe um talento adicional. Esse talento deve ser um talento metamágico, um talento de criação de item, Dominar Magia ou talentos gerais que envolvam magia ou para obter/aprimorar um familiar.
    Elevar Magia: O mago recebe esse talento no 1º nível.

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    1. Pérfido filho das Trevas, não cante vitória em relação à essa versão da história de Helm Hammerhand ainda. Seus cultistas já fizeram comentários e observações sobre a obra que não se provaram verdadeiras. é lamentável que sua filha "Héra" seja a protagonista da história, mas dependendo da forma como isso for articulada, ainda é possível que esta animação não caia no Abismo de Helm assim como o péssimo Senhores do Lacre que seus cultistas fizeram com as bênçãos profanas do corrupto traidor que carrega o sangue do grande professor. Irei me abster de comentar aqui sobre seus cultistas batendo palmas sobre homens afeminados espancando mulheres e sendo recompensados por isso.

      (Voltando ao tópico, a única coisa que posso dizer sobre essa adaptação é que dou o benefício da dúvida, por Peter Jackson e outro de seus consultores já terem criticado o péssimo Rings of Power e porque a história foi muito influenciada pelos japoneses, que possuem uma visão MUITO diferente de "mulher forte" daquela caricatura grotesca que temos aqui no ocidente. A minha opinião sobre Héra é que ela será uma adição no estilo da elfa Tauriel nos filmes do O Hobbit; uma adição desnecessária, mas que por ter sido feita com cuidado, não maculou a história. Aqui isso será mais difícil, porque Héra é uma das protagonistas. Como alguns analistas observaram, os diretores afirmaram duas vezes que "esta é uma história sobre Helm Hammerhand", sendo que Héra é uma protagonista no sentido de ser os olhos dos expectadores dentro da história. Isso é algo que os japoneses fazem muito bem. Apenas por isso, eu dou o benefício da dúvida, mas dizer que estou empolgado ou mesmo esperançoso seria mentira. Eu nunca fui um homem cético, mas em relação a novas criações e adaptações, eu agora só acredito que algo possa ser bom depois de ver com meus próprios olhos.

      Sobre os magos, sim, eles podem utilizar bestas sem nenhum problema mecânico, mas particularmente, acho esquisito, e por isso, fiz a alteração. Prefiro o uso de fogo alquímico e outros artifícios, mas é uma mera implicância minha, confesso. Já conversamos um pouco sobre isso antes, mas achei interessante a forma como vocês lidam com o aprendizado da magia em suas campanhas. Nas minhas, seguíamos as orientações do livro do jogador com a única simplificação relativa ao custo de se colocar uma magia no grimório (100 PO por página, 1 página por nível de magia). Se não me engano, a edição 3.5 até colocou a nova regra dessa forma quando saiu, mas confesso que agora, não me lembro com certeza.

      De qualquer modo, estou me organizando para escrever um pouco sobre D&D 3. Não vejo sentido em trabalhar com D&D 5e, mesmo na versão de 2014, e talvez, dando mais atenção à 3a edição, possamos despertar a curiosidade de outros jogadores novos sobre o sistema. Percebo que muitos dos novos não ficam em Old Dragon ou retroclones pelo fato deles serem "menos completos" do que D&D. E ao contrário do que os entusiastas de D&D 5 costumam dizer, D&D 3e não é complicado nem extenso; se em termos de criação de personagens você se atém aos livros básicos, como quase todo grupo veterano o faz, o sistema é bastante simples e ao mesmo tempo, completo.

      Acho que vale a tentativa).

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