terça-feira, 10 de outubro de 2023

D&D de Valor: Dungeons & Dragons 3.5

Saudações, guerreiros da Luz.

Em alguns pergaminhos e comentários, aconselhei que diante de tudo o que a Wizards tem feito nos últmos anos, especialmente nos últimos três meses, era interessante rever alguns de nossos conceitos e refletir um pouco. O que o D&D significa para nós? Por que a Wizards tem destruído sistematicamente diversas pedras fundamentais do jogo, a ponto de torná-lo quase irreconhecível? Como um indivíduo que faz parte da alta gestão da empresa diz explicitamente que deseja que jogadores brancos abandonem o hobby o mais rápido possível sem sofrer qualquer tipo de punição dentro da empresa? Enfim, são reflexões que, quanto mais fazemos, mais percebemos que a empresa decididamente não se importa com D&D, com seus jogadores e nem com os donos de lojas que comercializam os livros físicos.

Diante disso, e com base no pensamento de que para que o mal triunfe, basta que homens de bem cruzem os braços, propus aqui que seria importante dar mais atenção e força para jogos e empresas que têm a coragem e dignidade de respeitar o legado de D&D, como Castles & Crusades e Old Dragon bem o fazem. Mas entendo também que para alguns grupos, deixar o D&D "oficial" é algo impensável, e respeito a ideia de que quem deve deixar o hobby são as criaturas abissais que regem a Wizards hoje, e não seus verdadeiros jogadores. Contudo, se desejamos uma aventura fantástica no estilo de O Senhod dos Anéis, Dragonlance e tantos outros, e não um jogo de super-heróis, D&D 5a Edição é um sistema além de qualquer ajuda a menos que uma reestruturação profunda das classes e monstros seja feita. 

Por mais que eu tenha tentado trabalhar em D&D 5, o sistema não foi feito para representar um bom RPG de mesa, digno do nome Dungeons & Dragons. Ele foi feito para emular MMOs e comprar jogadores mais novos com classes superpoderosas e sem quaiquer restrições ético-morais. O trabalho em equipe foi relagado praticamente ao esquecimento, já que os personagens são tão poderosos que não precisam mais trabalhar juntos para superar desafios. Hoje, qualquer um pode destravar armadilhas, utilizar magias e se recuperar plenamente apenas sentando no chão e descansando por cerca de uma hora. A situação nos combates é tão estranha que, a menos que o mestre pese (muito) a mão, os jogadores ficam focados apenas em ver quem está dando mais dano ou testando "builds", como se estivessem em uma dungeon fácil de World of Warcraft. 

Assim, para quem deseja permancer no D&D, mas está cansado do MMO de mesa que é D&D 5, uma sugestão que faço é que deem uma chance a D&D 3.5 (a versão revisada da terceira edição). O sistema não é perfeito, mas como grupos experientes puderam comprovar, se você trabalhar apenas com os livros básicos, evitando dezenas de suplementos caça-níqueis que agregam pouco ou nada ao jogo, D&D 3.5 é um excelente sistema, que traz muito da riqueza do AD&D, mas de forma mais didática e acessível. Como forma de incentivo, deixo aqui links onde os livros base podem ser baixados gratuitamente em inglês, com excelente qualidade.

Apesar de ser contrário à prática de pirataria, disponibilizo os links deste pergaminho com a consciência tranquila por três razões:

1) Ao contrário de Pathfinder I (que é produzido pela Paizo até hoje), a impressão dos livros da terceira edição foi interrompida há mais de 10 anos.

2) A Wizards deixou brutalmente claro que virou as costas tanto para a essência do jogo quanto para seus jogadores.

3) Apesar dos livros em PDFs puderem ser comprados diretamente com a Wizards mesmo nos dias de hoje, ao entrar nos sites lecenciados você se depara com a delicada mensagem: 

“We (Wizards) recognize that some of the legacy content available on this website does not reflect the values of the Dungeons & Dragons franchise today. Some older content may reflect ethnic, racial, and gender prejudice that were commonplace in American society at that time. These depictions were wrong then and are wrong today. This content is presented as it was originally created, because to do otherwise would be the same as claiming these prejudices never existed. Dungeons & Dragons teaches that diversity is a strength, and we strive to make our D&D products as welcoming and inclusive as possible. This part of our work will never end”.

Como os livros são "tão terríveis" e incompatíveis com o hipócrita e vazio senso de moral da empresa, penso que não há razão para pagar por eles. O mais correto, nesse sentido, seria, depois de baixá-los, fazer uma contribuição a instituições de caridade e hospitais que verdadeiramente trabalham para melhorar o mundo ajudando pessoas com problemas reais, muito diferentes das sensibilidades e crises de auto piedade que imperam nas redes sociais.

O LIVRO DO JOGADOR pode ser obtido neste PORTAL.

O LIVRO DOS MONSTROS pode ser obtido neste PORTAL.

O LIVRO DO MESTRE pode ser obtido neste PORTAL.

Quem preferir os livros traduzidos, pode baixar todos em português, na saudosa BIBLIOTECA ÉLFICA.

Pessoalmente, ainda recomendo conhecer jogos como Castles & Crusades e Old Dragon, mas por meio desses três livros da terceira edição, jogadores mais novos podem conferir como é um verdadeiro Dungeons & Dragons. A Terceira Edição de D&D hoje em dia é atacada por conta da quantidade massiva de material que facilita a deturpação do jogo por "combistas" e por conter regras demais. Sobre isso, minha análise é que, em primeiro lugar, todos os suplementos oficiais de D&D 3.5 além dos Livros Básicos vêm com a mensagem de que o conteúdo dos mesmos é opcional, e deve ser usado com a permissão do mestre. Em última instância, é o mestre quem decide o que pode ou deve ser usado em suas campanhas. Em minhas mesas, acordamos que salvo raríssimas exceções, usaríamos apenas os três livros básicos, e conduzimos quase duas décadas de aventuras sem necessidade alguma de suplementos ou acessórios. Em segundo lugar, como D&D 5e provou, é melhor termos regras demais que em parte não serão usadas do que precisar de uma regra e a mesma simplesmente não existir por design ruim ou preguiça dos desenvolvedores do jogo. 

Em suma, se seu desejo é continuar a jogar D&D, recomendo que faça isso com a versão mais completa e fidedigna do sistema, e a única que honra o legado deixado pelo saudoso AD&D.

4 comentários:

  1. Gronark, o Senhor do "Amor"11 de outubro de 2023 às 09:52

    As edições antigas de D&D já estão perdidas, Senhor dos Tolos! Todo material anterior a 5e foi declarado como “não existente” e que precisa ser cancelado em nome da “diversidade e do amor”. Mas não precisa se preocupar, pois o meu No-OneD&D irá engolir a todos e só será um “verdadeiro jogador/narrador” de D&D caso tenha uma conta em D&D Beyond. HAHAHAHAHAHAHA

    Todas as produções culturais precisam seguir a minha agenda “progressista” e a mais nova vítima foi “Robin Hood”, que agora é “Robyn Hood”, uma versão “moderna e atualizada onde a heroína, que gosta tanto de maninas e meninos, defende sua “comunidade” das pessoas brancas malignas, sendo que todo branco é maligno na visão dos meus cultistas, e que para isso ela “rouba” as pessoas. Tudo isso foi feito pelo fato que o criador da série, Diretor X (Não é dos X-Men), disse que quem critica a sua série é só um bando de r@cist@s e que nunca houve “representatividade” na obra de Robin Hood. Obviamente isso é verdade, já que Morgan Freeman nunca interpretou o sarraceno Azeen no filme “Robin Hood - O Príncipe dos Ladrões” de 1991. Finalmente estamos tendo um pouco de “justiça e verdade”, HAHAHAHAHAHAHA

    https://www.youtube.com/watch?v=lni9APMpaTk

    No entanto, o povo desse reino “abençoado” pela (des)liderança da Estrela Vermelha não precisa se preocupar com coisas como guerra cultural, mas sim se preocupar em pagar impostos! Até mesmo senhoras aposentadas que ganham dois salários mínimos recebem multas e tem céus cpfs cancelados por não declararem seus impostos. Tudo isso para poder ajudar o “Ministério da Doença” a criar shows eróticos para a população além de ajudar a manter o domínio vermelho no reino vizinho. Mas o “Grande Bruxo” teve sua divida de milhões em impostos “perdoada”. Isso mostra bem como a justiça funciona nesse pais, afinal, para o Bruxo e seus amigos é o “benefício” da lei, já para aqueles que discordam é reservado o “rigor” da lei, HAHAHAHAHAHAHAHAHA

    https://www.youtube.com/watch?v=i98zrwhmlEI
    https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/apresentacao-saude-oposicao

    (Eu gosto mais do sistema de regras do 3.5/Path em relação ao AD&D por ser mais simples e rápido, mas gosto mais do lore dos cenário de AD&D. Pra aproveitar ao máximo o jogo, o pessoal precisa unir os dois pois se complementam muito bem. Coisa que a Wizards se esquece e quer apagar a todo custo para dizer que ela, e suas paladinas autistas armadas com spinners vorpais, é que criaram D&D. Praticamente querem reescrever a história.

    Sobre reescrever a história, alguém tem que mostrar o filme do Robin Hood de 1991 pro Diretor X. O engraçado é que ele chama todo mundo que criticou chamando de r@cist@s, mas no show (de horrores) que ele criou, fazendo apropriação cultural já que o Robin Hood é do folclore inglês, todos os brancos são malignos e todas as pessoas de outras etnias são bonzinhos que “roubam os malvados”. O engraçado que eles apoiam roubos, mas criticam personagens como o Batman e o Justiceiro por enfrentarem todo tipo de criminoso e psicopata.

    Sobre o Bruxo, temos que trabalhar pra ajudar a ter mais shows “educativos” e garantir que o “amor” vença no reino ao lado.)

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    1. A verdade, tolo demônio, é que é que a declaração absurda de seus cultistas sem alma teve o efeito reverso. O que os verdadeiros jogadores (aqueles que colocaram a WotC onde está, e que foram brutalizados pelos Bruxos da costa) têm feito a seguinte reflexão "D&D está morto, e qual foi a última verdadeira edição do jogo?". A resposta geralmente é D&D 3.5.

      Sobre a (in)gestão dos bruxos da Estrela Vermelha, está cada dia mais claro que o objetivo da cabala é pura e simplesmente escravizar a população por meio de cobrança tributária. Esperemos que no próximo momento de escolha de representantes, os habitantes deste país parem de escolher Bruxos apenas porque não temos verdadeiros paladinos.

      Em relação à mais nova "atualização de um clássico", essa versão de Robin Hood já fracassou muito antes de ter sido lançada. Como todas as "obras" que seus cultistas "adaptam". E como de costume, ele ignoram a verdade e história prévia para se autoproclamarem os arautos da "diversidade". A conveniente omissão do grande personagem de Morgan Freeman no filme de 2001 é mais uma prova disso. O que nos resta é apenas especular: Seus cultistas fazem isso porque são burros, sem caráter ou uma mistura de ambos? Seja como for, sua agenda estava fadada ao fracasso desde que começou, e a queda derradeira de seus cultistas fica mais evidente a cada dia. Prova disso são as diversas reclamações e demonstrações de revolta por conta de "Wokevania" e "Woke Kombat". Por mais que tente se abafar isso, a insatisfação é clara e bastante forte.

      (Sobre D&D, feitas algumas pequenas adequações, também prefiro D&D 3.5 a AD&D em termos de regras. Mas quando lidamos com cenários e ambientações, a superioridade de AD&D é bem evidente. Em relação a Pathfinder 1, ele inegavelmente trouxe boas ideias, mas o nível de poder dos personagens era elevado demais. Por isso, na época permanecemos com D&D 3.5 e pequenas adequações em classes como o monge e o bardo. Quanto ao "reino do lado", tudo indica que a vitória pertencerá a um inimigo jurado (mesmo que um tanto desequilibrado) da Estrela Vermelha).

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    2. Gronark, o Senhor do "Amor"12 de outubro de 2023 às 07:54

      Os meus cultistas estão “atualizado” a história a todo vapor, Senhor dos Tolos! Meus servos “historiadores” “descobriram” que o professor Tolkien, e todo o seu trabalho, na verdade é uma alegoria “HDTV”! Isso explica porque Frodo e Bilbo eram “solteirões” e o fato da linda amizade “colorida que há entre casais como Legolas/Gimli ou Sam e o Frodo. Essas “descobertas” provam que as obras do professor sempre foram obras devotadas ao “amor e progressismo”, HAHAHAHAHAHAHAHA

      https://www.youtube.com/watch?v=-iaINh4MO1A

      (O pessoal “moderno” está forçando a barra para deturpar as obras clássicas a todo vapor. A maior arma deles é modificar a simbologia das palavras pra ninguém entender nada. Ai as palavras não significam mais nada e sim aquilo que as bolhas querem que seja. A prova disso foi a palavra “amor” ter sido completamente deturpada, que hoje em dia tem só conotação sexual, assim como o “bem” se tornou uma palavra para dizer “tudo aquilo que eu gosto”.

      É engraçado como essa gente olha as coisas com uma visão sexualizada para tudo. Eles são tão depravados que se tornaram incapazes de entender o que é amizade, devoção e lealdade porque eles não conseguem nem entender a noção disso.)

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    3. Desde que seus servos da AMamon começaram a profanar a obra de Tolkien, muitas dessas convenientes "interpretações" depravadas começaram a aparecer. Mas não se engane, pérfido demônio. Os verdadeiros fãs do trabalho do grande professor jamais cairão nessas mentiras e profanações!

      (Sim, para essa corja, tudo sempre tem que estar relacionado com sexo, e de forma pervertida. Tolkien foi um homem que lutou na 1a Guerra e acompanhou de muito perto a 2a. Além de ser um católico devoto e um homem do seu tempo, ele era um soldado. E não um "soldado de verão", um soldado que lutou em uma das piores guerras que a humanidade já viu. Eu não sou militar, mas convivi com alguns e leio consideravelmente sobre o assunto. A visão de Tolkien sobre amizade verdadeira era basicamente aquela do soldado que tem, em seus companheiros, verdadeiros irmãos de armas; todos juntos, lutando lado a lado para sobreviver. Em um dia, você foi salvo por um amigo, e no outro, você o salvou. É uma relação em que você realmente está pronto para se sacrificar pelo seu companheiro. Isso cria um vínculo de amizade e lealdade extremamente forte; algo que essa geração egoísta e mimada de degenerados e pervertidos jamais poderia sonhar em compreender. Assim, essas pessoas fazem o que sempre fizeram: pegam algo bom que estão muito além de suas almas e corações medíocres e corrompem, trazendo para sua realidade torpe. No caso, relações hedonistas baseadas em perversão sexual).

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