quarta-feira, 17 de abril de 2024

Wokevania e o parasitismo da cultura woke


A única coisa necessária para que o mal triunfe é que homens bons cruzem os braços”.

- Alucard

Saudações, guerreiros da Luz

Há muito comentamos aqui o grave estrago que a agenda “Woke” proferida pelos Servos do Caos pretende causar em nossa sociedade e cultura. A agenda trabalha deturpando e corrompendo obras clássicas que são referências de valores, especialmente quando trabalham de maneira clara e inquestionável a luta do bem contra o mal. Também como muitos já denunciaram, os Bruxos da Costa, também conhecidos como “Wokes of the Coast” destruíram praticamente todo o legado de D&D, tentando transformar o jogo em uma mera vivência de alter-egos, onde não há desafio, perigo, valor ou aprendizado. Apenas um “espaço seguro” para pessoas degeneradas soltarem o pior que têm dentro de si, sem precisar se preocupar em assumir as consequências de seus atos.

Essa onda de escuridão atingiu com força pilares da fantasia, como O Senhor dos Anéis e Willow, e agora, os Servos do Caos miram também obras nobres de forte cunho teológico, como As Crônicas de Nárnia. Sempre relativizando o mal,, denegrindo valores morais,retratando personagens femininas ridículas e masculinizadas e destruindo bons exemplos de verdadeiros homens. O que me chamou a atenção recentemente é que tudo isso foi feito de forma completamente descarada, destruindo completamente a essência de um dos maiores clássicos de fantasia jamais criado no universo dos videogames.

Creio que todos aqui com mais de 30 anos conhecem a história do jogo Castlevania. Baseado no clássico Dracula de Bram Stoker (no ótimo livro de 1987, não no deturpado filme do início dos anos 90), a série traz um vilão profundo, mas indubitavelmente maligno, e heróis (no mais puro e nobre sentido da palavra) que fazem frente a ele, travando uma batalha praticamente impossível. A premissa do livro Drácula é basicamente a de um grupo de pessoas valorozas que munidas de caráter, altruísmo e fé, enfrentam um grande mal que parece ser imbatível. Algo que vemos com frequência nos clássicos de D&D, especialmente quando lemos as melhores histórias de Ravenloft. 

Em Castlevania, pelas mãos dos guerreiros do clã Belmont, Drácula sempre é derrotado, mas invariavelmente trazido de volta pela corrupção dos homens. Assim, geração após geração, os Belmont e seus aliados travam com Drácula o mais clássico embate entre o Bem e o Mal. Na ambientação, a Igreja tem um papel importante, chegando inclusive a proteger e treinar feiticeiras para que as mesmas possam ajudar na caça a vampiros. Os mais icônicos poderes dos guerreiros do clã Belmont também são fortemente inspirados no Sagrado, como é visto com clareza em décadas de jogos (especialmente os da linha de tempo canônica, que são os jogos 2D). Assim como no livro Drácula de Bram Stoker, a série traz heróis virtuosos e abnegados, que mesmo quando injustiçados ou temidos por aqueles que protegem, jamais deixam de cumprir seu dever, se lançando contra um mal que à primeira vista não pode ser derrotado.

No entanto, um dos mais corrompidos produtores de conteúdo, a Wokeflix, infelizmente adquiriu os direitos de produção dessa nobre obra anos atrás, e ao lado de incompetentes deturpados como Warren Ellis, distorceram e mutilaram completamente a história e seus personagens. Trevor Belmont, de guerreiro solene e com forte senso de dever, se transformou em um bêbado brigão e revoltado. Sylpha Belnades, de feiticeira caçadora de vampiros treinada pela Igreja passou a ser uma bruxa “oprimida pela religião”. Alucard, do mais clássico cavaleiro solitário, tornou-se um personagem vazio, sarcástico e deprimido. Naturalmente, como ocorre em toda história woke, a igreja é a grande emanação do mal e causadora de todos os problemas da humanidade. Até mesmo Drácula é retratado como vítima da mesma.

E ao final dessa história deplorável, temos um avanço de tempo e chegamos à época do também lendário Richter Belmont, que aqui, é retratado como um rapaz indeciso e de espírito fraco. E, como não poderia deixar de ser, a jovem Maria Renard, que originalmente foi salva por Richer quando o mesmo resgatou sua noiva e as demais moradoras de seu vilarejo, aqui é uma líder“forte, corajosa, decidida” que além de ser uma conjuradora extremamente poderosa, é também uma espadachim capaz de enfrentar de igual para igual um guerreiro vampiro. A lista não estaria completa sem a deturpação absoluta da noiva de Richter, Annette, que se transformou em uma feiticeira voodoo abolicionista (que também mata vampiros como se fossem moscas).Os poderes sagrados foram evidentemente removidos, e Alucard chegou a um novo patamar do termo “fundo do poço”.

Representações execráveis, mas que, ao contrário do que os cultistas woke tentam esconder, não ofenderam apenas veteranos. Muitos dos jogadores mais jovens, que basicamente conheceram a série por meio de um excelente jogo do final da década de 90 (Symphony of the Night) também receberam com repúdio essa profanação, como esses dois vídeos produzidos por um jovem dessas terras claramente demonstram:

 
   

Uma vez mais, podemos ver que independente do quanto os Servos do Caos manipulem veículos de comunicação e ergam cegamente seus Escudos da Diversidade, tudo aquilo que sua agenda corrupta toca fracassa. E até mais importante do eu isso, sempre há aqueles capazes de ver a corrupção e denunciá-la, independente da retaliação recebida. Sempre há e sempre haverá bons homens e mulheres que se recusam a cruzar os braços.

3 comentários:

  1. Gronark, o Senhor do "Amor"18 de abril de 2024 às 11:13

    Juste Belmont está errado em dizer que o mau sempre vai vencer, pois o correto é... O CHAOS SEMPRE IRÁ VENCER, SEMPRE!!!! HAHAHAHAHA

    Meus servos da Merdflix conseguiram atualizar perfeitamente o material de Castlevania para Wokevania, igual ao que meus cultistas na GW estão fazendo com Warhammer, que agora será “Wokehammer”! E ninguém pode criticar isso, pois meus devotos possuem o “indestrutível” escudo da diversidade! No fim, o Amor irá devorar a todos! HAHAHAHAHA

    Falando no sanguessuga mais famoso de todos, sabia que a Merdflix também fez uma nova versão do Drácula de Bram Stoker? E adivinhe como ela é.... Digamos se você achou o filme do Coppola deturpado, é porque não viu o da Merdflix. Darei um exemplo de como ele foi atualizado, mas primeiramente saiba que Van Helsing agora é uma mulher “empoderada”...

    “No romance de Stoker, Drácula principalmente ataca e vitimiza mulheres, mas Agatha – e mais tarde, sua descendente idêntica, a Dra. Zoe Helsing – são abertamente desafiantes em relação ao vampiro, o que as torna adversárias intrigantes e dignas do Conde. Mesmo quando ele está em vantagem, as duas encarnações femininas de Van Helsing nunca se rendem e, eventualmente, usam o sangue do próprio vampiro para deduzir como derrotá-lo. Ao contrário do romance de Stoker, onde uma horda de homens que defendiam Lucy e Mina derrubou Drácula, agora são duas versões da mesma mulher formidável que derruba o Conde.”

    Mas ainda tem mais, final o Drácula agora pertence a comunidade “HDTV”....

    “Para a surpresa de todos, Mina Murray (Morfydd Clark) não é a personagem feminina central da série. Fãs da versão cinematográfica Drácula de Bram Stoker dirigida por Francis Ford Coppola devem se lembrar muito bem da história de amor entre Mina (Winona Ryder) e Drácula (Gary Oldman) como o ponto central do longa. Entretanto, a versão da Netflix descarta Mina logo após o primeiro episódio e o Conde pouco se importa com sua existência, na verdade ele está muito mais enamorado por “Johnny” Harker do que por Mina.”

    Vou deixar aqui o link com a narrativa completa da “magnifica” atualização feita pela Merdflix. Isso, junto de todas as “adaptações feitas pela produtora, já podem nos dizer qual caminho as “Crônicas de Lacrárnia “tomarão”, HAHAHAHAHAHAHA

    https://poltronanerd.com.br/series/dracula-diferencas-e-comparacoes-93088/

    Eu achei (o meu irmão na verdade) uma nova cultista do “Amor” no youtube, uma tal de “Rolerunner”, que (se diz ser) uma jogadora de D&D dos velhos tempos (sendo que dá pra ver que ela tem no máximo uns 19-23 anos) que defende pautas de “inclusividade”, “identiratismo”, “anticolonialismo” e tudo de “bom” que infesta o entretenimento na “modernidade”. Minha “leal” cultista reclamou que a campanha “Tumba da Aniquilação” é uma aventura r@cist@ e colonialista. Ela até mesmo concertou isso ao transformar Chult em uma utopia que praticamente é “Wakanda voadora onde os br@ancos malignos não podem ir contaminar o local (sério, ela diz isso no vídeo). Irei compartilhar com você o vídeo tão “iluminado dessa pessoa”. Ela /Elu é um “amorzinho”, HAHAHAHAHA

    https://www.youtube.com/watch?v=OSMsVubF6xE

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    1. Gronark, o Senhor do "Amor"18 de abril de 2024 às 11:14

      (Eu já tinha comentando sobre esse Wokevania no outro blog, e devo dizer que o cara falou tudo o que eu disse antes, hahahaha. O filme do Drácula de 92 é bom, mesmo fugindo um pouco do livro, porque eles respeitaram o cerne ainda, e até deram um certo elemento de redenção pro Vampirão. Realmente ficou diferente do livro, mas ele ainda é um filme épico, ainda mais com o Coppola como diretor e um elenco composto por Anthony Hopkins, Gary Oldman, Winona Ryde e Keanu Reeves. Eu aposto que depois que você ler a resenha do “Sanguessuga” da “Merdflix” vai querer assistir o Drácula de 92 e querer abraçar a sua esposa e dizer “Eu cruzei oceanos de tempo para finalmente lhe encontrar”. Eu sei porque depois que eu fiz exatamente isso depois de ver o Wokevania Nocturne, hahahahaha

      Quanto a infeliz “Rolerunner”, eu vi o canal dela e ela já abandonou, porque deve ter visto que os jogadores de verdade nem olham isso, mas é bem o que o meu irmão disse “se tu não inclui pessoas de outras etnias no seu jogo então você é um intolerante, mas se você coloca então é um colonialista. Não importa o que você faça, no fim vai ser criticado”. Mas minha esposa falou a coisa mais engraçada “Essa guria é o resultado de uma criação onde a mãe só liga pra si mesma e o pai só paga os boletos”. O que infelizmente é a verdade.

      Mas falemos de uma coisa boa, a série do Fallout me surpreendeu, porque realmente é muito boa e respeita a atmosfera do jogo. Vale bastante assistir.)

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    2. Tolo demônio, enquanto boas pessoas se recusarem a cruzar os braços, nem o Mal, nem o Caos vencerão. Você e seus cultistas sempre serão combatidos, e no final, derrotados. Sua nova serva sem alma e inteligência, "Rolerunner", é a prova disso. E não se engane, pois seus servos mais poderosos também cairão!

      (Sim, quando assisti ao vídeo do rapaz, me lembrei do seu comentário no outro blog, e era exatamente isso. Uma hedionda profanação de uma boa história. Que logo será esquecida e vista apenas com desprezo e escárnio.

      Sobre Drácula, não nego que o filme de 1992 tem seus méritos, especialmente por conta do elenco bastante competente, mas sendo honesto, não gostei nada do filme porque além de fugir muito da história (o desfecho de Mina para mim foi o "último prego do caixão"). O filme deixou em segundo plano aquilo que mais caracteriza a história original, que era a luta do Bem contra o Mal, e apela constantemente para questões como sensualidade e glamorização do mal, coisas que nunca estiveram no livro, e foram apenas "interpretadas" por críticas literárias feministas e pervertidos já nas últimas décadas do final do século XX. Tenho grande respeito por todos os atores do elenco, e também por Coppola, mas este filme realmente não me desce.

      Mas sou obrigado a admitir que depois de ler esse verdadeiro lixo de descrição do "novo filme" de Drácula, sou obrigado a reconhecer que o Drácula de Coppola parecerá uma obra-prima para mim. É inacreditável o que esses degenerados conseguem fazer. Será mais um estrondoso fracasso e fonte de prejuízo e humilhação, mas ainda assim, eles insistem. Inacreditável, não tenho outra palavra para descrever isso.

      Sobre Fallout, agradeço por ter indicado. Buscarei saber mais, especialmente porque está cada vez mais difícil encontrar algo bom para ler ou assistir...).

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