quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

RPG como forma de pais educarem e passarem mais tempo com suas crianças

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele”.

Independente da religião que uma pessoa escolha seguir, penso ser incontestável a sabedoria nessas breves palavras. A situação na qual nosso mundo está, e principalmente, nossos pequenos se encontram, é uma triste constatação da sabedoria dessa frase. Pais passam cada vez menos tempo com seus filhos, e estes são cada vez mais educados e ensinados por terceiros. Penso que não precisamos entrar aqui no mérito dos malefícios que surgem quando crianças crescem sem a presença constante dos pais, ou dos pretextos que muitos utilizam para “terceirizar” suas crianças. Tudo isso é bastante claro e já foi discutido à exaustão.

O que desejo aqui é compartilhar experiências que ajudam, de uma forma supreendentemente simples e valiosa, pais e filhos passarem mais tempo juntos. O jogo de RPG nada mais é do que um jogo de se contar histórias, nas quais os personagens superam desafios por algo que consideram importante. Diferente de um livro de fantasia, aqui os jogadores interpretam os heróis. E diferente de uma ida ao parque, onde as crianças brincam sozinhas enquanto pais se distraem com o celular, todos aproveitam o passatempo juntos. Verdadeiramente em família.

Se você é um jogador veterano que agora é um pai ou uma mãe, você certamente não precisa de alguém que lhe ensine a jogar RPG. Mas pode se beneficiar de conselhos e sugestões para aproveitar o hobby de forma saudável, segura e moralmente educativa com seus filhos. Se você nunca jogou RPG mas acha a ideia interessante, encontrará tudo o que precisa aqui para começar. Vários são os benefícios dessa prática, especialmente no quesito de orientação moral e discernimento de certo e errado. Mas o importante, acima de tudo, é que o conteúdo desse espaço ajude pais e mães a passarem mais tempo com seus filhos.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Para Refletir

It is not our part to master all the tides of the world, but to do what is in us for the succor of those years wherein we are set, uprooting the evil in the fields that we know, so that those who live after may have clean earth to till.”

- Gandalf, o Cinzento.

Saudações, guerreiros da Luz do Reino de Bananil

Uma vez mais, diante da vergonha e danação absolutas, devemos nos manter firmes na sabedoria dos antigos. Mesmo quando tudo parece estar perdido, e talvez, para nossa geração realmente esteja, devemos lutar, travando o bom combate com honra, inteligência e resolução inabaláveis, para que os mais jovens não precisem vivenciar o horror que hoje presenciamos.

Desde que os artefatos eletrônicos de Lex Voldemort Luthor, o mais nefasto de todos os Magos da Ordem dos Robes Negros, declararam a vitória do Grande Bruxo Vermelho, o Reino de Bananil se tornou a máxima expressão do lema “Desordem e Regresso”. O perverso “Reinado do Amor” se provou, mesmo para os mais tolos, uma falácia macabra. Desde rituais demoníacos que culminaram na destruição da porção sul do reino à perseguição implacável de inocentes, Bananil se tornou uma vergonha ainda maior para todo o mundo.

Sob o julgo do Grande Bruxo Vermelho e a Ordem dos Robes Negros, cidadãos honestos são perseguidos, parasitas prosperam e criminosos perigosos são libertados sem qualquer cerimônia. Agendas literalmente abissais são discutidas e impostas abertamente, e toda e qualquer oposição que busque colocar um fim nessa onda de corrupção é barrada pelo covarde Capacheco, que antes era apenas um incompetente inapto e agora mostra abertamente que vendeu sua alma sem valor à Estrela Vermelha.

Diante de todo esse Caos, é importante lutar, de forma justa, ordeira e inteligente. Agora, agir de forma “leal e boa” é absolutamente crucial para termos uma chance real de reverter a situação deplorável na qual Bananil se encontra. Neste sentido, compartilho aqui algumas ações que todos em Bananil podem tomar para ajudar a frear e posteriormente, destruir a escuridão:

1) Este ano serão escolhidos os representantes de centenas de províncias do reino. Todos os oráculos mostram uma forte derrota dos servos das trevas em praticamente todo Reino. Trabalhemos duro e nos certifiquemos de que homens e mulheres de caráter sejam escolhidos como nossos representantes.

2) O Grande Bruxo Vermelho revelou o óbvio, que possui muitos níveis na classe Ladino, e orquestrou na calada da noite um plano para roubar as peças de cobre dos camponeses de Bananil. Entrando nesse PORTAL, um camponês pode descobrir se tem moedas “perdidas” que serão roubadas, e pode, de forma simples, resgatar esses recursos para que não sejam roubados. Cada moeda de cobre que recuperemos, é uma a menos para alimentar a máquina da Estrela Vermelha que está destruindo o Reino de Bananil.

3) Dentro de quatro meses, o decadente Capacheco deixará em desgraça seu cargo, e outra pessoa precisará ocupa-lo. Novamente, será o momento de pressionar, de forma polida, ordeira e inteligente, para que um homem ou mulher de valor ocupe o cargo. Se isso acontecer, teremos uma oportunidade única para derrubar não apenas Voldemort, mas todos os Magos da Ordem do Robe Negro que não estão honrando seu sagrado dever.

Salvo em raros momentos da história, o Reino de Bananil sempre foi uma vergonha para o mundo e principalmente seus cidadãos de bem. Mas nunca foi tomado por uma corrupção tão grande e aberta. Todas as pessoas de bem em Bananil precisam se unir e combater essa escuridão. Ao contrário do que pode parecer, ela não é invencível. Com trabalho, inteligência e ordem, ela pode, e será, superada.

Nota: Uma vez que estamos em uma situação crítica e há tempos não existe absolutamente nada de bom para se falar de D&D, estarei interrompendo os pergaminhos sobre o sistema por algum tempo.

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Relembrando D&D 3e

“ É razoável dizer que cada tempo tem suas malesas, mas um grande mal sempre acomete as pessoas independente da época em que vivam. O mal de pensar que a resposta para todos os seus problemas está no novo, no que ainda está por vir. Esse pensamento cria uma sensação constante de ansiedade, deixando o indivíduo muito mais suscetível a ser mal orientado e manipulado. Aprendam, jovens, que a resposta não está no futuro. Está na compreensão e uso sensato dos ensinamentos dos mestres do passado”.

- Grande Patriarca Miklotov, 1º Sumo-Sacerdote de St. Cuthbert no mundo de Elgalor.

Saudações, guerreiros da Luz.

Assim como a maioria dos veteranos e verdadeiros jogadores de D&D, acompanhei com horror as notícias que chegaram nos últimos meses sobre o novo “D&D”, intitulado pelos Bruxos da Costa como “D&D 2024”. Se em D&D 5e de 2014 havia poucas coisas a serem elogiadas (as raças do jogo são muito bem descritas e caracterizadas no livro do jogador), essa nova edição destruiu qualquer vestígio da essência e moral de D&D que havia sobrevivido à famigerada 4ª edição e aos esforços pós pandemia de transformar a 5ª Edição em um MMO de papel repleto de sensibilidades e debilidades que infelizmente marcam a cultura ocidental dos dias atuais.

Durante algum tempo, alguns outros jogadores descontentes com os rumos da 5ª edição produziram novos jogos, como aconteceu com os excelentes Tumbas & Tigres, Old Dragon II e a mais nova versão de Castles & Crusades. No meu caso particular, segui a linha de outros, como a Free League Publishing (Lord of the Rings 5e) e procurei trabalhar D&D 5e de forma a trazê-lo o mais perto possível daquilo que o jogo era na época de AD&D e D&D 3e. Todos esses esforços, apesar de admiráveis, surtem pouco efeito, uma vez que jogadores atuais não desejam aprender novos sistemas, especialmente sistemas que apreçam mais restritivos, e muito menos jogar uma aventura de fantasia medieval com regras caseiras quando podem jogar uma aventura estilo super-heróis com D&D 5e.

Por essa razão, daqui em diante dedicarei nesse espaço tempo para mostrar o valor da última boa encarnação de D&D, a 3ª Edição. Mesmo eu pessoalmente preferindo AD&D, reconheço que mecanicamente D&D 3e é melhor desenvolvido, e com poucos cuidados (sim, “cuidados”, e não “ajustes”) ele oferece uma experiência de jogo muito superior à de D&D 5e em todos os sentidos.

Neste primeiro pergaminho, tratarei de algumas inverdades e preconceitos que têm surgido contra a 3ª edição nos últimos anos. Depois, trarei algumas regras opcionais simples que utilizava em minhas campanhas de D&D 3.5 (meu grupo aderiu a essa versão, mas de modo geral, preferíamos a original, e por isso, retrocedemos D&D 3.5 em alguns pontos) e que agregavam muito valor. Mas por hora, analisemos as principais críticas de D&D 3e e reflitamos o quanto de verdade elas de fato carregam:

1) D&D 3e É MUITO MAIS COMPLICADO E DIFÍCIL DE JOGAR DO QUE D&D 5e

Isso não é verdade. A criação de personagens em D&D 3e, por exemplo, é mais rápida do que a de D&D 5e, já que não temos o conceito de background. Em termos de regras, sim, D&D 3e tem regras para tudo, mas isso não significa que todas precisem ser aplicadas para um bom jogo, e não significa, de modo algum, que jogadores e mestres precisem conhece-las a fundo. D&D 5e trabalha com mecânicas de ações bônus, ações livres, vantagem e reações, que com frequência são mais complicadas do que os criticados “bônus de circunstâncias” de D&D 3e. Apesar do sistema de perícias de D&D 5e ser mais simples e enxuto (o que tem um lado muito positivo), o de D&D 3e, apesar de exageradamente complexo, só representa um trabalho real para personagens Ladinos e Bardos. Guerreiros, clérigos, magos, paladinos e feiticeiros precisam escolher apenas 2 perícias + modificador de Inteligência e se focar nelas. D&D 3e não é perfeito, mas não é complicado, além de ser muito mais verossímil do que D&D 5e. E como costumo dizer a meus jogadores, é melhor ter no livro uma regra que não precisamos usar do que precisar de uma regra e ela não existir (o que acontecia com certa frequência quando jogávamos D&D 5e).

2) D&D 3e É IMPOSSÍVEL DE SE CONTROLAR PORQUE EXISTEM MUITOS LIVROS E SUPLEMENTOS, O QUE FAVORECE DEMAIS O JOGO BASEADO EM PERSONAGENS DE “COMBOS”.

Outra crítica que não é verdadeira. Todos os suplementos oficiais de D&D 3e começam com a indicação de que aquele conteúdo é OPCIONAL e pode ser usado apenas com a permissão do mestre. Todos os suplementos de D&D 3.5 voltados para jogadores (sejam eles oficiais ou não) usam como atrativo de venda a ideia de deixar os personagens jogadores mais fortes por meio de classes de prestígio, e praticamente todos eles são livros ruins que, admito, não deveriam existir. Mas considerar o sistema problemático por conta disso é um forte exagero. Meu grupo, como muitos dos mais antigos, utilizava apenas os três livros básicos e alguns suplementos de ambientações e bestiários. Classes de prestígio eram proibidas a menos que aparecessem em um desses livros e fizessem muito sentido na campanha. Isso não impediu que fossem criados personagens memoráveis e divertidos. Pelo contrário, nos incentivou a buscar soluções para melhorar as “classes quebradas” (monge e bardo) de modo que as mesmas passassem a funcionar bem e de acordo com o que cada jogador esperava.

3) PARA SE CRIAR UM BOM PERSONAGEM EM D&D 3e É PRECISO CONHECER MUITO BEM AS REGRAS E TODOS OS SUPLEMENTOS

Das três principais críticas, esta, em minha opinião, é a mais absurda. É verdade que D&D 5e, por meio de suas subclasses e independência de feats/talentos, traz personagens “prontos” que tecnicamente são poderosos em seus nichos. No entanto, as classes são tão desequilibras e mal desenhadas que algumas são absurdamente mais poderosas do que outras, a um ponto em que chega a ser engraçado. Em D&D 3e, se você utiliza apenas os livros base, mesmo precisando escolher feats/talentos, mesmo um jogador iniciante consegue criar um ótimo personagem com um pouco de leitura prévia; se o jogador iniciante decidir fazer uma classe complexa como um mago, por exemplo, tudo o que ele precisa está na classe de seu personagem e em suas magias. Na hora de escolher talentos, basta ler os que são associados à magia e estão disponíveis para seu nível atual. Se o mestre ajudar nesse processo (o que sempre deve ser feito), a questão é resolvida em menos de 10 minutos quando temos classes complexas, e em menos de 3 quando as classes são mais simples. D&D 5e já traz seu personagem praticamente pronto, mas como as classes são desequilibradas, isso não é garantia de se ter um bom personagem. Qualquer dúvida nesse sentido, basta criar um monge ou ranger em um grupo que possui um bárbaro ou paladino para entender bem a questão.

4) OS COMBATES DE D&D 3e SÃO MUITO LONGOS E MAIS COMPLICADOS.

Uma crítica menor, mas que também aparece. E assim como as outras, não é verdadeira. Há em D&D 3e muitos modificadores a serem contados. O número de ataques desferidos, em vários casos, também é maior. Esses dois fatores, quando combinados a um grupo de pouca experiência ou com dificuldade para fazer pequenos cálculos, realmente faz o combate ser mais demorado do que gostaríamos. Mas não há complicação alguma aqui, apenas um pouco de lentidão por conta de pequenos cálculos matemáticos. Em D&D 5e, em contrapartida, é preciso gerenciar muito mais ações (reações, ações bônus, ações livres, desengajar...) e isso sim torna o combate mais lento e complexo. Outro ponto a ser considerado: Enquanto em D&D 3e magias como Benção concedem um bônus fixo (ex: +1), em D&D 5e isso é feito pela rolagem de dados (ex: +1d6), e mesmo com o número menor de ataques por rodada, esses fatores tornam o combate de D&D 5e mais complexo e um pouco mais demorado do que o de D&D 3e.

Em suma, D&D 3e não é complexo, difícil ou inacessível, pelo contrário. E por poder ser baixado gratuitamente com facilidade, é um jogo que vale à pena se conhecer ou voltar a jogar quando nosso objetivo é jogar uma boa aventura de fantasia medieval, que honre clássicos como Dragonlance, O Senhor dos Anéis e tantos outros. Mas se o objetivo do grupo é brincar de “Avengers” usando espadas e cajados sem o risco real de derrota ou morte, D&D 5e e principalmente Wokes & Dragons 2024, são opções mais apropriadas.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

War of the Rorririm: Primeiro Trailer

Saudações, guerreiros da Luz.

Vivemos hoje um momento de trevas sem precedentes, onde as forças do Caos e do Mal sorrateiramente parasitam como um tumor praticamente quase todas as esferas do mundo ocidental. Obras clássicas, heróis icônicos e valores sagrados foram sistematicamente corrompidos por meio de “revisões/atualizações”. Uma grande prova disso é o que os Bruxos da Costa fizeram com D&D em sua mais nova versão.

Ainda assim, a Verdade jamais morre, e apesar de toda profanação vergonhosa que presenciamos, há pequenos pontos de luz que ainda podem ser observados. Alguns desses pontos de luz, no entanto, antes do fim se mostram engodos, obras que também foram corrompidas pela mácula do Caos. O anime Lord of the Rings – War of the Rorririm tem sido bastante difícil de “ler” nesse sentido. Há indícios reais de que será uma boa história, mas também diversos sinais de que, no fim, cairá no fundo do Abismo de Helm, mesmo que não tão no fundo quanto a pérfida e ridicularizada série da AMammon.

O trailer que compartilho abaixo expressa bem este sentimento; Temos uma animação de boa qualidade, ótima caracterização da ambientação e um respeitável trabalho de dublagem. Por um lado, eu, como praticamente todo fã de Tolkien, gostaria de ter visto muito mais Helm do que Héra, e a presença constante da filha do rei de Rohan em praticamente todo o trailer é um sinal sério de que esta pode ser mais uma boa história que acabará jogada no lixo por conta da inserção de agendas progressistas sem o menor sentido.

Por outro lado, observando Héra e suas ações, notamos uma mulher feminina, com traços delicados, expressões e diálogos coerentes. Uma personagem aparentemente feita nos moldes de Eowyn e das ótimas protagonistas femininas de animações japonesas, e não a caricatura ocidental da “mulher forte”, que nada mais é do que uma mulher masculinizada, burra, vazia e que se considera o centro do universo. Pessoalmente, acho muito cedo para traçar previsões, especialmente otimistas, mas ainda assim, o que vi aqui foi o bastante para dar à série o benefício da dúvida. Compartilho abaixo o trailer, para que cada um possa tirar suas próprias conclusões.

 
Que as bênçãos de Oromë, o patrono dos Senhores dos Cavalos, estejam convosco.

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

D&D de Valor: For Gold & Glory

Saudações, guerreiros da Luz

Como todos aqui sabem, vivemos tempos sombrios. O pouco de “D&D” que havia sobrado na 5ª encarnação do jogo foi completamente extirpado na nova configuração do vindouro Wokes & Dragons 2024. Nas Wokepíadas, tivemos demonstrações claras da agenda dos Servos do Caos, que proíbem qualquer tipo de expressão religiosa, mas liberam sem pudor agressão contra mulheres. A humanidade caiu tanto que chegamos ao triste ponto em que um homem espanca uma mulher no ringue, é congratulado e provavelmente ainda será recompensado com uma medalha e algumas sujas peças de ouro assim que espancar outras duas jovens mulheres. Tudo, é claro, em nome do “amor, tolerância e liberdade”. É tanto amor e liberdade que nem mesmo em um humilde espaço como esse é impossível deixar comentários sem que os mesmos sejam apagados por “forças ocultas”.

Desnecessário também comentar sobre a “vitória” de Mau-Duro, as trapalhadas e profanações do Grande Bruxo Vermelho e seus Supremos da ditadura de Bananil, ou mesmo as declarações hediondas de Kamela H. depois que ela substituiu seu mestre Sith PedoBiden na tentativa de levar sua Cabala de DEMOcratas a governar os Estados Ungidos da Alienação.

Todos esses acontecimentos mostram o que acontece quando é permitido que o mal aflore, e como é difícil extirpá-lo depois que ele se alastrou por praticamente todos os cantos de nossa decadente sociedade. Outra coisa que fica clara aqui é que a resposta para o que realmente precisamos nunca esteve no futuro e “novas ideias”, mas sim, na tradição milenar do passado. Dadas as devidas proporções, o mesmo pode também ser notado no universo de D&D.

Enquanto Wokes & Dragons 2024 destruiu por completo o pouco que havia sobrado de D&D, há diversos trabalhos que tentam resgatar o legado do passado aparando certas arestas. Old Dragon, Castles & Crusades e Tumbas & Tigres são alguns ótimos exemplos disso. Um outro importante bastião nesse contexto é o pouco conhecido For Gold & Glory.

For Gold & Glory é na verdade um retorno do AD&D, mas com uma organização melhor das informações, melhor diagramação e estrutura de tópicos. Não há novas regras, classes, raças, etc. É o AD&D que os mais velhos de nós conhecem e amam, mas compilado de forma muito mais organizada e fácil de ler. Por questões de direitos autorais, as ilustrações originais do AD&D não foram utilizadas, mas em seu lugar temos um estilo de arte realmente bonito, que remete a pergaminhos desenhados durante a antiguidade clássica e baixa idade média. Um trabalho primoroso, que merece ser conhecido e valorizado.

Aos interessados, o livro pode ser baixado de forma gratuita e oficial pelo seguinte PORTAL.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

A queda do Bruxo da Costa Kyle Brink

Os ímpios serão destruídos por sua própria maldade, e os que odeiam os justos serão condenados”.

Saudações, guerreiros da Luz

Por conta de todas as obrigações ligadas a trabalho, família e à situação pavorosa que a Ditadura de Bananil enfrenta, tem sido difícil encontrar tempo e energia para escrever. 

A situação vergonhosa de Wokes & Dragons em sua nova encarnação de 2024 com suas espécies coloridas, classes de MMO ainda mais poderosas do que as de 2014 e “masmorras seguras” também tira qualquer vontade de falar sobre o presente e futuro do hobby.

Mas ainda assim, há momentos em que vale lembrar lições preciosas como aquela que diz que o plantio é opcional, mas a colheita, sempre obrigatória. 

Este mês, o cultista Kyle Brink, responsável pelo desastre da OGL 2 e por ofender e mandar embora todos os jogadores brancos de D&D, finalmente foi destituído de seu posto pelos outros Bruxos da Costa.

Isso não significa que D&D irá mudar ou melhorar, especialmente agora que o antigo presidente da Blizzard (responsável por enterrar de vez o universo de World of Warcraft) assumiu seu lugar. Infelizmente, D&D continua morto e conspurcado em sua atual encarnação. 

Mas a queda de um bruxo é sempre algo a se celebrar.

Para mais informações, entrai neste PORTAL.

PS: No pergaminho anterior, mais um comentário foi apagado pelos admiradores do Pacto das Trevas, obviamente, em defesa da liberdade e democracia. Assim, se julgarem relevante, aconselho que salvem suas opiniões antes de compartilhá-las aqui.

quarta-feira, 19 de junho de 2024

The Art of Dragonance Saga

Saudações, guerreiros da Luz

Para aqueles que começaram a jogar D&D com a 5ª edição, e principalmente para os que iniciaram o hobby na pandemia, quando Dungeons & Dragons passou a ser Wokes & Dragons, é muitas vezes difícil imaginar como seria uma aventura verdadeiramente de fantasia medieval.

Isso porque ano antes de D&D 5e ser lançado, D&D deixou de ser um jogo de fantasia medieval, com heróis e aventuras baseadas em clássicos como O Senhor dos Anéis, Dragonlance, Lankhmar, Conan e tantos outros para dar lugar a personagens superpoderosos praticamente invencíveis e aventuras cujo objetivo era apenas comprovar tal invencibilidade. Muito disso, como já fora discutido anteriormente, podia ser observado no próprio estilo de arte utilizado. 

Se compararmos, por exemplo, a arte dos mestres do AD&D com aquilo produzido especialmente desde o início de D&D 4e, notamos com clareza a mudança na estética e filosofia do jogo; aventureiros baseados em O Senhor dos Anéis deram lugar a máquinas de combate de MMOs ou super-heróis.

Isso tem sido tão gritante que a própria WotC, na tentativa de atrair jogadores veteranos para o famigerado Wokes & Dragons 2024, tem usado Inteligência Artificial para produzir ilustrações de personagens clássicos como Raistlin e outros em um estilo de arte (muito bonito) que lembre o que tínhamos no passado. Mas essas ilustrações, no entanto, carecem de alma e são apenas ardis, como tudo nas encarnações atuais do jogo. No entanto, para relembrar os anos de glória do passado e o clima do que era uma verdadeira aventura de fantasia medieval, compartilho aqui o livro The Art of Dragonlance Saga, gentilmente disponibilizado pelos sábios membros da Biblioteca Élfica.

Recomendo fortemente que vejam este belo trabalho entrando neste PORTAL. Ele nos traz muito mais do que belas ilustrações. Ele nos mostra uma parte importante da história de D&D e onde está a verdadeira alma do hobby.