Saudações, guerreiros da Luz.
Aqueles que acompanham os
pergaminhos que escrevo já há algumas décadas sabem que tenho imensa reverência
pelas raças fantásticas de fantasia medieval, em especial aquelas que foram “inauguradas”
nesse gênero pelo magistral trabalho de Tolkien. E dentre essas raças, a minha
favorita sempre foi a dos anões. Praticamente nunca os protagonistas, mas sempre
uma presença poderosa nas mais memoráveis histórias de fantasia, por conta de
suas características marcantes: Honrados, implacáveis, disciplinados.
Totalmente devotos àquilo que se propõem a fazer, seja a arte da guerra, da
forja, da mineração ou construção. E acima de tudo, devotos à família, sua
raça, suas tradições, seu rei e, em ambientações como as clássicas de D&D,
a seu deus e criador.
Nas mãos de corruptos subversivos
e incompetentes, os nobres elfos foram reduzidos a hippies andrógenos, e os
perversos orcs foram elevados ao status de “grandes guerreiros”. Na edição de
Dungeons and Dragons 2024, o ápice do desrespeito a jogadores verdadeiros e aos
criadores do jogo, fomos indiretamente apresentados a um novo clã anão, os
coloridos Barbas Frouxas, onde enquanto as mulheres trabalham nas forjas, os “homens”
do clã vestem roupas confortáveis, sandálias e com bochechas coradas e sorrisos
no rosto, preparam cookies e doces. Provavelmente para alimentar os orcs que
estão a suas portas, preparados para destruir tudo o que a geração anterior
criou com sangue e suor.
Mesmo sabendo que tal profanação
pouco, ou nada faz para quebrar o poderoso arquétipo que fora construído há
quase um século, alegra-me ver que entre os jovens de hoje ainda há aqueles comprometidos
com a Tradição e a Verdade. Neste sentido, compartilho aqui uma bela homenagem
feita ao Pai de Todos, lembrando as origens e as bases nas quais os poderosos
senhores do aço e da terra foram forjados:
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