quarta-feira, 23 de agosto de 2023

WotC e a destruição do legado de Gary Gygax

Saudações, guerreiros da Luz.

Há muito tempo, um grande sábio disse que pouco antes do Fim, este mundo veria uma profusão de falsos profetas. Oportunistas que, tentando passar uma imagem de altruísmo e preocupação com o próximo, eram apenas seres egoístas que se importam apenas si mesmos. No universo de D&D, graças ao trabalho leviano e corruptivo da Wizards of the Coast, tivemos uma profusão de falsos paladinos. Nas últimas semanas, tivemos mais um exemplo disso.

Na ação nada sutil de destruir o legado de D&D e a memória dos grandes criadores do jogo, a Wizards of the Coast tomou várias medidas moralmente questionáveis. A última delas foi usar uma adolescente perturbada que, segundo a própria, “odeia escritores brancos” para criar uma “paladina” no jogo que foi, segundo o último suplemento oficial da empresa, a responsável por criar o item lendário Deck of Many Things canonicamente no jogo. Criação, como todos sabem, de Gygax, muito antes dessa pobre alma perdida sequer ter vindo ao mundo.

O grande problema aqui não é uma menina que não sabe nada sobre a história de D&D criar uma paladina completamente sem sentido e dizer que ela criou um dos artefatos mais icônicos de D&D. Também não é necessário entrar no mérito de uma “paladina” ter ajudado a criar o artefato mais caótico do jogo. É ridículo, e, de certa forma, até engraçado. O problema está na Wizards of the Coast canonizar este embuste sofrível como forma de tentar apagar o legado de Gygax. O vídeo abaixo mostra, de maneira bastante objetiva, o grau do absurdo, e levanta um ponto extremamente interessante: A Wizards of the Coast e a agenda que a representa sabem que isso está errado, mas precisam fazer isso, porque são completamente incapazes de criar algo bom e duradouro. Assim, corrompem as boas criações do passado, e tentam assumir crédito por algo que não fizeram. Exatamente como explica a Teoria do Parasita, e como Tolkien muito bem discorreu em sua obra. O mal não pode criar nada, apenas corromper aquilo que o bem originalmente concebeu.

 

O vídeo trata ainda de um tema bastante interessante, ao qual fui apresentado no último ano, nos antigos Salões de Valhalla. A “aventura” Journey Through the Radiant Citadel. Eu não conhecia esse produto, porque me afastei do hobby por alguns anos, mas nos comentários do post na época, dois amigos discutiram calorosamente sobre esse produto. Um dizendo que era a melhor aventura escrita para D&D 5e e o outro afirmando que aquilo não passava de propaganda panfletária e ideológica esfregado na cara dos jogadores. Por curiosidade, e na tentativa de talvez encontrar um “equilíbrio” entre as duas opiniões, procurei saber mais sobre esse livro. Ao fim de minha análise, ficou bastante claro que se trata de um produto subversivo e panfletário que faz clara apologia ao marxismo utópico em sua visão mais absurdamente fantasiosa, descriminalização de drogas, relativização da lei conforme os interesses daqueles em posição de poder e completa relativização de certo e errado. A filosofia por trás do produto é que em nome da “liberdade”, diversas restrições éticas, morais e religiosas devem ser banidas, ao mesmo tempo em que o discurso vigente deve ser rigorosamente controlado. Qualquer semelhança com o Manifesto Comunista certamente não é mera coincidência. Mas mesmo assim, este trabalho hediondo recebeu o prêmio de segunda melhor aventura de D&D5e. É importante, no entanto, ressaltar que essa premiação foi feita com o patrocínio da WotC, que meses atrás, comprou para si própria um prêmio de "empresa mais ética".

Dessa forma, fica aqui mais um (ou talvez, dois) exemplo claro do que a Wizards of the Coast representa e em que direção está levando não apenas o presente, mas o passado de D&D. Mesmo não havendo nada de errado em se jogar D&D, devemos entender que aqueles de nós que optam por ignorar o que está sendo feito e continuar comprando produtos da empresa não são apenas alienados. São cúmplices.

4 comentários:

  1. Poupe-nos de seu sarcasmo, demônio! O que seus cultistas fizeram com D&D foi tão inclusivo quanto foi acidental a destruição dos Salões de Valhalla ou todo esse movimento subversivo é "coisa da minha cabeça". E você sabe disso, já que esteve nos bastidores de tudo que tem acontecido.

    Sua cultista autoproclamada autista cairá no esquecimento, Gronark, assim como essa triste falsa paladina. O falacioso Escudo da Diversidade é de fato poderoso dentro de seu profano mundo virtual, mas não tem poder contra a Espada da Verdade da realidade. Sua paladina já foi ridicularizada nesse vídeo, e será em muitas outras ocasiões. O mesmo vale para sua Cidadela "Radiante". Não há aventura de D&D mais ridicularizada e criticada do que essa. O fato de seus cultistas terem comprado um prêmio para ela apenas evidenciou ainda mais esse fato. A única aventura da qual me recordo que consegue ser tão vil e vazia quanto essa é The wild beyond the witchlight, onde, como bem mencionou, temos fadinhas, aranhas gigantes lendo livros infantis e no fim, após conversar amigavelmente com todos, os bravos heróis salvam a mãe dos demônios. Que é tão neutra quanto Vecna é bom. Lamentável a loucura que acometeu este mundo...

    (Sou forçado a admitir que adoraria ver Vardalon fazendo uma "visita" à Cidadela Radiante. E concordo plenamente com você: É incompreensível como jogadores que são claramente desprezados e insultados continuam aparecendo nesses eventos. O grau de falta de respeito próprio e até dignidade é alarmante. E como disse e volto a reforçar, não há nada de errado em jogadores antigos como os da nossa geração continuarem jogando D&D, mas pessoas que comparecem a esses eventos e apoiam a WotC em redes sociais ou no D&D Beyond são cúmplices de tudo o mal que está se espalhando.

    Em relação à "mãe" da falsa paladina, também tenho dúvidas sobre a questão do autismo. Não sou especialista ou formado na área como você, mas por trabalhar com educação, sei que o laudo de autismo só pode ser dado por um neurologista, e após uma bateria de exames neurológicos. No entanto, no Brasil e nos EUA, muitos psicólogos "vendem" os diagnósticos porque é o que muitos pais e jovens procuram. Mas mesmo que ela realmente seja, o fato da mesma utilizar isso para ganhar notoriedade é extremamente desrespeitoso e antiético.

    Sobre a "apropriação cultural" que cometi treinando e depois ensinando os mais jovens a se fortalecerem e viverem com retidão, prometo rasgar o kimono, queimar as faixas e me desculpar no dia em que um desses ativistas de redes sociais vier até mim pessoalmente e provar, com os próprios punhos, que não sou digno desse legado. Com toda humildade, creio que minhas vestimentas estão seguras por pelo menos mais uma geração...)

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  2. Gronark, o Senhor do "Amor"24 de agosto de 2023 às 11:12

    Isso mesmo, se entregue ao ódio, Senhor dos Tolos! Assim meus servos poderão se vitimizar quando eles enviarem uma criança com a idade de 10 anos ou menos, e com alguma deficiência como autismo, para lhe confrontar sobre à apropriação cultural das artes marciais asiáticas. Meus cultistas sabem que seu retrógado código de honra o impedirá de fazer nada e irão lhe “cancelar” por fazer uma criança autista chorar! No fim, meus devotos o vencerão como o Rato Chifrudo derrotou o tolo Odin ao fazer com que o caolho se entregasse a fúria! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

    Não importa o quanto tente atacar o meu indestrutível escudo da “diversidade”, ele não pode ser rachado, ainda mais que meus devotos já “mataram” a “realidade” e agora dominam a “verdade”, sendo ela completamente “subjetiva”, tanto que agora “certas” pessoas podem ser, e fazer, o que quiserem sem sofrer nenhuma retaliação, mas todos aqueles que se levantarem contra a “verdade” do “amor” irá cair igual ao caolho ou será enforcado como a “realidade”, HAHAHAHAHAHA

    https://www.youtube.com/watch?v=V39msKp1v74

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  3. Gronark, o Senhor do "Amor"24 de agosto de 2023 às 11:12

    (Eu vou ser sincero, não sei dizer se Mackenzie realmente tem transtorno de espectro autista pelo fato de não fazer uma consulta direta, mas se ela tiver então deve ser nível 1, que é o mais leve das TEAs, e ela deve ter tido um tratamento precoce e acompanhamento muito bom. Psicólogos e Psiquiatras também podem dar laudos pra atestar se a pessoa é autista. O neurologista é mais para confirmar se o comportamento peculiar é natural ou se derivado de algum grau de demência por alguma concussão (fraturas cranianas). O pior é que muito “profissional” ganha incentivo$ para dar esses laudos em escolas pra aumentar as verbas, mas pra mim o pior é quando os pais recebem o laudo atestando que o filho tem TEA 1 e ignoram, isso é o pior de tudo, porque a vida dessa criança pode virar um verdadeiro inferno.

    Falando em inferno, isso do Vardalon consumir mundos foi na época onde ele virou o general absoluto de Baator e eu jogava com o Amon e minha esposa com a Zariel. O algoz praticamente era o Darkseid consumindo mundos para transformar os seres vivos em diabos com o objetivo de vencer a Guerra do Sangue e salvar Oarth (nossa versão de Oerth) do Abismo. Eu lembro que ele conquistou uns três mundos, sendo que um deles foi uma zoeira com Dragonquest e rpgs japoneses, onde o “herói” (yuusha) e o “mao” (rei demônio) tiveram que se unir contra Vardalon e foram derrotados. Mas antes do fim o algoz voltou a ser o Mwaga (depois de levar uns tapas da Dama da Dor e perceber que era um peão de Tzeentch) e teve sua “redenção”.

    Evite fazer esse tipo de declaração mais espirituosa porque é o que os progressistas mais querem, porque no momento em que a pessoa ameaça de usar a força eles se vitimizarão, e o pior de tudo, eles vão enviar alguém que não é capacitado pra confrontar abertamente e irão filmar esperando, em maior número porque são covardes, qualquer reação pra poderem “defender” o “inocente”. Um exemplo perfeito é esse aqui onde os ativistas veganos usam crianças para ir coagir pescadores a pararem de pescar. E é perversa essa tática, pois eles filmam e esperam que a pessoa grite com a criança, toque nela ou dê um pedaço de peixe/carne para elas comerem, que é o pior erro de todos, já que podem acusar depois de que a criança passou mal por envenenamento/intoxicação alimentar.

    https://www.youtube.com/watch?v=UwGFgRhJM48
    (O pior desse vídeo é que os “ativistas” não respeita a mulher e o bebê ali.)

    https://www.youtube.com/watch?v=UYpjVCN9gR0
    (Nesse aqui dá pra ver que usam uma mulher como ponta de lança, mas olha a quantidade de caras do lado dela só esperando o pescador se exaltar.)

    https://www.youtube.com/watch?v=iSvDXDCcBt0
    (Dá pra ver como o garoto ali é educado em casa, e o caçador fez o certo em não sair do carro e filmar, porque no final do vídeo, se olhar bem a cintura do gordo, no lado esquerdo, dá pra ver que ele tava com uma “peça” na cintura e aposto que ele iria usar ela para “defender as crianças” caso o cara saísse do carro.)

    https://www.youtube.com/watch?v=dkhXVyuvxS4
    (Um outro bom exemplo onde usam uma mulher como escudo para roubar um sem-teto do seu animal, e olhe o orgulho da megera ao dizer que “ele não tem direito a esse animal usando a lei como desculpa pra essa maldade.)

    Por isso eu sempre digo não se deve dar ouvidos a essa gente e tem que mandar a pessoa embora na hora, sendo educado, mas firme com esse tipo de gente. Tu já viu como essa gente pensa e age, tanto que a causa dos blogs novos é a causa disso.)

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  4. Não me subestime, demônio. Meus anos de vida nesse plano me ensinaram que ódio jamais deve ser combatido com ódio. Essa é uma das principais lições que sempre fiz questão de passar a meus discípulos. Especialmente quando se lida com situações e comportamentos que nos revoltam.

    (Como disse, sobre o autismo, eu realmente não tenho conhecimento para falar. O que vejo e me preocupa, no entanto, é uma série de pessoas quase literalmente comprando laudos de psicólogos para poder justificar comportamentos ruins da criança, comportamentos esses que precisariam apenas de um pouco de atenção e disciplina para serem corrigidos. Mas para mim, como leigo, a garota ativista parece muito mais um fruto padronizado de sua geração do que alguém com um problema realmente sério. Não que isso importe, pois como disse no post, o grave não é o comportamento dela, mas sim, a forma como a WotC está usando pessoas assim.

    Quanto à minha brincadeira em relação a "se provar com os punhos", fique bem tranquilo, foi mais uma "piada interna" parafraseando o jogador de Oyama. Sou completamente contra qualquer tipo de violência, especialmente contra os mais fracos. Todos os conflitos sérios que já tive resolvi com diálogo, paciência e firmeza, e acredito firmemente nesse caminho. Mas sim, concordo que é preciso ter cuidado até com esse tipo de brincadeira inofensiva, pois pode ser mal interpretada, propositalmente ou não.

    Eu assisti ao episódio de South Park onde a realidade é morta por Butters (que é um garoto inocente e quem mais sofreu por conta das mentiras).

    Na questão sobre como lidar com "pessoas" assim, o melhor caminho é sem dúvida se afastar. E quando for necessário se posicionar contra isso (exemplo, quando você vê ativistas usando crianças como massa de manobra) a melhor abordagem está em agir com paciência e calma. Agressão, seja ela física ou verbal, a médio e longo prazo apenas pioram as coisas. Por isso, devem ser evitadas a todo custo.

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