Quem começou a jogar D&D nos últimos cinco anos
provavelmente associa o mesmo a um jogo sem desafio real, com moral dúbia,
personagens rasos e onde ninguém precisa lidar com as consequências de suas
ações. Quem começou a jogar nos últimos dois anos encontrou um cenário ainda
pior, onde o jogo foi reduzido a um sofrível ambiente virtual onde jogadores criam avatares de si próprios para viver em um mundo paralelo
movido a desejos e subversão.
No entanto, aqueles que começaram a jogar décadas atrás, ou
os mais jovens que buscaram conhecer as raízes do jogo, compreendem que D&D
é um jogo de cooperação e superação de desafios. É um jogo que colocar heróis
(heróis verdadeiros, não uma equipe circense fracassada como Vox Machina) em
situações de grandes riscos e grandes recompensas, onde, não raro, é preciso se
sacrificar por um bem maior, ou para garantir a proteção daquilo que se ama. E
é com satisfação que vejo que muitos veteranos procuram, cada um da melhor
maneira que pode, manter essa tradição viva.
Neste sentido, compartilho convosco um trabalho muito
interessante sobre as lendas e histórias do Vale do Vento Gélido, bem compilado
e narrado por um bardo conhecido como “Historiador Drow”. Aos interessados em
conhecer um pouco mais, ou mesmo relembrar, esta que é uma das regiões mais
clássicas de um dos mais clássicos cenários de D&D, convido-os a entrar
nessa jornada, certo de que não se arrependerão.
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