Se aproximando da Última Camada do Abismo

Saudações, Guerreiros da Luz.

Como muitos têm acompanhado, os bruxos que comandam a WotC iniciaram após a pandemia uma cruzada profana para conseguir levar D&D às últimas Camadas do Abismo, de modo a satisfazer seus patronos e, na trajetória, tentar reunir um exército de zumbis e cultistas degenerados e desprovidos de qualquer tipo de moral e senso crítico. E como não poderia deixar de acontecer em meio a tal empreitada abissal, um dos diretores da WotC, mesmo com seu histórico de profunda inépcia e incompetência, manteve seu cargo mesmo após publicamente mandar embora todos os jogadores “brancos” de D&D.

Figuras lendárias como Gary Gygax e escritores e artistas talentosos que literalmente criaram com suas mãos a rica história de D&D ao longo de décadas foram excluídos do presente do jogo, e mesmo suas criações passadas foram ou apagadas ou deturpadas para melhor atender à “moral” vigente. Nesse processo autoproclamado de “inclusão”, novas criaturas como escritores especializados em obras de perversão sexual e a Falsa Paladina de fidgets vorpais surgiram do fogo do Abismo, e agora se tornam as novas referências de Dungeons & Dragons.

Como se isso não bastasse, a WotC, ao mesmo tempo em que luta para levar D&D aos mais jovens, permite e endossa o uso do jogo junto a uma nova leva de cultistas que se extasiam na devassidão e tratam o assunto como se fosse brincadeira, como podemos ver nesse PORTAL ABISSAL.

Os bruxos da Costa falharam em apagar o passado e legado de Dungeons & Dragons, pois muitos de nós se lembram do que o jogo de fato representa e quais são suas reais referências. Mas é inegável que o estado de corrupção chegou a um ponto em que hoje chega a ser condenável falar do jogo com uma criança ou adolescente, porque nisso você estará automaticamente jogando a jovem alma nos altares do caos.

Meu ponto aqui é que mesmo para as almas mais levianas, não é mais possível fechar os olhos e fingir que nada está acontecendo. D&D como o conhecemos está morto, e no lugar dele temos apenas um cadáver desfigurado e pervertido, que serve de porta de entrada para o pior que nossa sociedade tem em termos de valores e degradação moral. A nós, jogadores veteranos que percebem e rejeitam essa corrupção, cabe manter a essência do jogo viva, especialmente por meio de suas reais referências. E se em algum momento incentivarmos um jovem a começar a jogar, devemos entender que é nossa responsabilidade guia-lo no caminho correto, porque do contrário, se deixarmos essa nova geração sem orientação, ela inevitavelmente será consumida pelos Bruxos da Costa e os poderes do Caos. Em outras palavras: A menos que nos disponhamos a ensinar o jogo e a estar sempre junto de uma nova geração de jogadores, o melhor é simplesmente deixar D&D morrer.